17 de dez. de 2024
A 1ª Bienal das Amazônias vai cruzar a divisa do Pará e desembarcar em São Luís, no Maranhão, com o conceito “Bubuia: águas como fonte de imaginações e desejos”. A abertura da exposição itinerante será no dia 17 de dezembro, no Centro Cultural Vale Maranhão (CCVM) e a partir do dia 18, outro recorte das obras também poderá ser visitado no Espaço Chão Slz. As itinerâncias levam a Bienal para diferentes regiões do Brasil. “A itinerância segue a 1ª Bienal das Amazônias. É um ato político itinerar na Amazônia e levar recortes de um todo que foi a Bienal. Para cada localidade a gente faz um desenho curatorial, pensando nos espaços que vão nos receber”, explica a curadora Vânia Leal.
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O CCVM vai receber obras de 12 artistas. Já no Espaço Chão Slz serão apresentados os trabalhos de seis artistas. O encerramento da itinerância será no dia 22 de fevereiro. Os eventos de abertura terão a presença dos artistas do Maranhão que participaram da Bienal. “Uma prerrogativa da itinerância é que todos os artistas que são do local estejam na cidade em que nasceram”, informou Vânia.
A visitação às obras é ativa. Ou seja, tem como objetivo chamar o público para que cada vez mais pessoas possam ver a Bienal e participar dos programas educativos, explica Vânia. “Temos um programa educativo no espaço expositivo muito forte e pontual que envolve escolas, públicos diversos, público da cultura, das faculdades e universidades”, diz. “Também teremos sete obras públicas, com artistas locais na rua e em espaços abertos da cidade, com orientação da curadoria da Bienal”, destaca a curadora.
No período da itinerância, a curadora Vânia Leal também fará uma leitura de portfólio para artistas do Maranhão, em um dia. “É uma oportunidade de verificar a cena local, formar o banco de dados dos artistas, conhecer e orientar os artistas acerca dos seus portfólios e conversar sobre as suas poéticas. É um momento de escuta”, afirma.